24 de set. de 2013

A morte do pássaro



- por Karol Felicio


Vida de letras incertas
Há pássaros morrendo em cativeiro
Nem sempre há portas abertas

A gente toma rasteira da rima
Há desenho que a tinta não pinta
Existência em que a caneta não pega

Páginas escritas, empoeiradas, esquecidas, engavetadas.
Tantas páginas rasgadas!
Há livros que se encerram na metade.


A gente não chora. Faz poema com a palavra que resta.