27 de nov. de 2012

Cortina

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- por Karol Felicio

A tristeza sempre está no encalço do olhar de quem se permitiu viver de fato.

Que ironia essa!

É mais inteiro quem não se entrega.

Sente menos falta quem nunca teve.

Existe sempre um fio de ausência na alma de quem foi livre.

12 de nov. de 2012

Amém, Gil!



- por Karol Felicio


Pra terminar o ciclo,
Pra começar o novo,
Andar com Fé eu vou.

Para inspirar a vida,
Andar para frente,
Andar com Fé eu vou.

Pra confortar o coração,
Pra guiar a gente,
Andar com Fé eu vou.


Pra fortalecer o corpo
iluminar a mente,
Andar com Fé eu vou.

Coragem meu povo, que a Fé não costuma faiá!





20 de ago. de 2012

Cheia de gente

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- por Karol Felicio

Minha vida está cheia de gente
Risadas, murmúrios, lamentos, conselhos,
Tem gente, no meu sofá, no meu chuveiro...

Cercada de sons que me abafam,
Difícil é ouvir o meu silêncio
Insuportável é o barulho que faz o que meu corpo fala. 

25 de jul. de 2012

Sobre o Ocaso


Foto: da talentosa Rosi Monteiro


- por Karol Felicio


Quando lhe deixar, não deixarei explicação,
Deixarei beijos e lágrimas,
Tristeza. Interrogação.
Buscarás profundamente
Como foram germinar
Tanta angústia e frustração.
Por amor não lhe atirarei à face
O amargor das minhas verdades
Minha sincera opinião.
A ti restarão lembranças
De risos, cama e de canções.
De mim nada mais arrancarás
- Satisfação ou dor -
Deixarei suposições. 

12 de mai. de 2012

Minhas Teresas



- por Karol Felicio



 Teresa: natural da Terra, linhagem de Guerreiras.


Teresas-Raízes. Simbióticas. Complementares.

Fé de Madre. Força de Teresa – Batista, Cansada de Guerra.

Eu tenho duas Teresas.

Elas pariram meus pais e açucararam quando nasci.




 

 

 

29 de abr. de 2012

Respicere




- por Karol Felicio

Sim, estamos doentes. Cegueira do preconceito, tumor do ego, fraqueza do julgamento.
Estamos embriagados. Tomamos uma dose de verdade absoluta, atacamos o desconhecido, o que tememos ou não dominamos.
Julgamento entorpecente, carente de autoanálise.
Palavras guilhotina. Palavras bumerangue.
Apontamos quatro dedos para nós em julgamentos baseados em puro espelho. O que em nós se ofende tanto? O que em nós reflete tanto? Reflitamos.
Tolerância e Respeito - repete meu mantra interior. Se ainda não estamos preparados para o Amor universal, lutemos por este primeiro passo para a cura.
Respeitar, do latim respectus, particípio passado de respicere, olhar novamente. É a capacidade de olhar novamente, mais vagarosamente o outro.
Busquemos conhecer o que não entendemos. Quanto mais saber, maior compreensão.
Silenciemos. Doença de alma tem cura, mas é preciso olhar para dentro. É preciso olhar profundo. E não recuar. Tem que ser forte, se enxergar pequeno, para nascer grandeza. Grandeza de espírito. Daí brotar amor. Amor generoso, fraterno.
Enquanto esse dia não chega, pratiquemos: RESPEITO.  
E o mundo estará salvo.