- por Karol Felicio
Sim. Andei meio ausente.
Mas não foi de você. Foi de mim.
Meio calada, para assentar o turbilhão de vozes que gritavam aqui.
Até perceber que essas vozes não se calam nunca, às vezes baixam o tom para que eu possa falar. Só então posso ouvi-las, mesmo que não as entenda.
Andei muito longe, muito fundo, dentro de mim.
Queria dar a luz às estrelas como Nietzsche, mas a lua me encantou e perdi o rumo no caminho.
Agora chora aqui dentro a voz da saudade e me espero presente em ti.
Se ainda estiver vago, volto a esquentar meu lugar com um abraço apertado, um sorriso estampado e mais algumas histórias para contar.
28 de mar. de 2008
8 de mar. de 2008
Resto
- por Karol Felicio
E se foi assim,
quando tudo era brilho, cor e a música era alta
Eu fiquei assim,
poeira e pó
Voltou mutilado, maltratado, manco
Um vaso mal colado,
Oferecendo o amor que não pudera dar
Mas agora o amor é resto, é meio, é quase
e não mais aceito
ou resto de mim ele tambem fará.
E se foi assim,
quando tudo era brilho, cor e a música era alta
Eu fiquei assim,
poeira e pó
Voltou mutilado, maltratado, manco
Um vaso mal colado,
Oferecendo o amor que não pudera dar
Mas agora o amor é resto, é meio, é quase
e não mais aceito
ou resto de mim ele tambem fará.
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